Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 23(2): 647-666, julho 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1532748

RESUMO

Comportamentos autolesivos na adolescência se tornaram um problema de saúde pública mundial. Frequentemente, esses comportamentos compõem o quadro sintomático de doenças psiquiátricas, sendo conceitualizados como estratégias disfuncionais de regulação emocional. Diante disso, este estudo investiga a relação entre comportamentos autolesivos, percepção de suporte familiar e sintomas ansiosos e depressivos em adolescentes da rede estadual de ensino do Recife, assim como estima a prevalência do fenômeno (n=501). Também buscou-se estimar a prevalência do fenômeno e sua relação com variáveis sociodemográficas. Os instrumentos utilizados foram o Protocolo Health Behaviour in School-Aged Children, a Spence Children's Anxiety Scale e o Inventário de Depressão Infantil, todos adaptados ao português brasileiro. Foram realizadas análises da consistência interna, qui quadrado, teste t, correlação e descritivas. Os resultados apontaram prevalência de 31,3% para comportamentos autolesivos. Adolescentes do sexo feminino apresentaram 2,26 vezes mais chance de engajar na prática de comportamentos autolesivos. Verificou-se diferenças significativas entre participantes que se autolesionavam e aqueles que não se autolesionavam no tangente à percepção de sintomas depressivos, sintomas ansiosos e suporte familiar. Nossos achados enfatizam a importância dos vínculos familiares no combate aos comportamentos autolesivos. Assim, esperamos contribuir para a construção de estratégias preventivas contra comportamentos de risco, ansiedade e depressão.


Self-injurious behaviors in adolescence have become a public health problem worldwide. Often these behaviors are symptoms of psychiatric diseases, conceptualized as dysfunctional strategies of emotional regulation. Therefore, this study investigates the relation between self-injurious behaviors, family support perception and anxiety and depressive symptoms within adolescents from the state education network in Recife. It also estimates the prevalence of the phenomenon (n=501). Another goal was to estimate the prevalence of the phenomenon and its relation with sociodemographic variables. The instruments used were the Health Behavior in School-Aged Children Protocol, the Spence Children's Anxiety Scale and the Children's Depression Inventory, all adapted to Brazilian Portuguese. Internal consistency, chi-square, t-test, correlation and descriptive analyzes were performed. The results showed a prevalence of 31.3% for self-injurious behaviors, with female adolescents being 2.26 times more likely to engage in self-injurious behaviors. There were significant differences between participants who engaged in self-injurious behaviors and those who did not due to their perceptions of depressive symptoms, anxious symptoms and family support. Our findings emphasize the importance of family bonds in combating self-injurious behaviors. Thus, we hope to contribute to the creation of preventive strategies against risk behaviors, anxiety and depression.


Los comportamientos autolesivos en la adolescencia se han convertido en un problema de salud pública mundial. Estos comportamientos componen el cuadro sintomático de enfermedades psiquiátricas, siendo conceptualizados como estrategias disfuncionales de regulación emocional. Este estudio investiga la relación entre las conductas autolesivas, la percepción del apoyo familiar y los síntomas de ansiedad y depresión entre adolescentes de la red estatal de educación en Recife, además de estimar la prevalencia del fenómeno (n=501). También se buscó estimar la prevalencia del fenómeno y su relación con variables sociodemográficas. Los instrumentos utilizados fueron el protocolo Health Behaviour in School-Aged Children, la Spence Children's Anxiety Scale y el Invetario de Depresión Infantil, todos adaptados al portugués brasileño. Se realizaron análisis de consistencia interna, chi cuadrado, prueba t, correlación y descriptivos. Los resultados apuntaron para la prevalencia de 31,3% para comportamientos autolesivos. Adolescentes del sexo femenino presentaron 2,26 veces más chances de involucrarse en la práctica de comportamientos autolesivos. Se verificaron diferencias significativas entre participantes que se autolesionaban y aquellos que no se autolesionaban frente a la percepción de síntomas depresivos, síntomas ansiosos y apoyo familiar. Esperamos contribuir con la construcción de estrategias preventivas contra conductas de riesgo, ansiedad y depresión.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Percepção , Estudantes , Saúde Mental , Comportamento Autodestrutivo/epidemiologia , Apoio Familiar , Ansiedade , Brasil , Depressão
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA